10 de jun. de 2009

Velho bar

Não, eu não tenho a menor pretensão de ser meu nome essa borboleta a te visitar durante a noite assobiando.

Desejo só um modesto lugar na sua velha casa
não precisa ser nem cadeira cativa
Mas que seja suficientemente forte
Para cessar o seu choro.

Aí quem sabe nós
(eu e você)
possamos re-conhecer as agruras dos nossos corações
para em seguida bebê-las,
uma a uma
gole a gole
(ao seu tempo)
aqui no meu bar?

5 comentários:

Zé, de sobrenome Forner disse...

Blog acompanhado e indicado!
Adoro bar, amo as palavras e, assim, tento comprrender a vida.
Parabéns pelos escritos.
Passarei sempre pra tomoar uma!
Abraço!

Ana Paula disse...

Beber as agruras do coração num bom bar é o melhor convite que se pode fazer a alguém!
Amei o novo texto.
Abraço

Monique Frebell disse...

Lindo Toni!
Amei o texto, amei o blog, amei tdo por aki... bem original!

BjuS!

Jaya Magalhães disse...

Um convite que eu já fiz, um dia. Mas não teve respostas, sabe? Bebi sozinha.

Beijo, Toni!

Guilherme Canedo disse...

Gostei muito do seu texto...

"possamos re-conhecer as agruras dos nossos corações
para em seguida bebê-las"

Essa parte achei demais!

Pelo jeito reparei que você leu " memórias de minhas putas tristes" do Gabriel Garcia Márquez - meu escritor favorito!

Como você gosto muito de um bar... acho que minha foto do blog entrega tudo!Rss

parabéns pelo texto!

abraços